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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Conselho Federal de Medicina define três novas especialidades


Medicinas do Sono, Paliativa e Tropical foram definidas pelo CRM

Profissionais da área de saúde poderão optar, no leque de especialidades médicas, por três novas áreas de atuação: Medicina do Sono, Paliativa e Tropical.
A novidade foi anunciada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) que publicou na última segunda-feira (1), no Diário Oficial da União, a resolução 1.973/11, que estabelece a criação dos novos campos de atuação.
Evolução da Medicina
De acordo com o secretário-geral da AMB (Associação Médica Brasileira), Aldemir Soares, as novas áreas surgem como reflexo do desenvolvimento tecnológico e científico. No caso da Medicina tropical, por exemplo, a sua importância é inquestionável há muitos anos, porém, só agora existem recursos técnicos e científicos que permitem criar grupos de médicos focados nessa área.
No caso dos problemas de saúde ligados ao sono, a Medicina não dava mais importância a eles simplesmente por não conhecer o suficiente o campo. “Agora, já existe conhecimento suficiente na área do sono, o que permite a criação de especialidades médicas focadas nessa questão”, justifica Soares.
De acordo com o CFM, ao ingressar em um dos programas de residência como Otorrinolaringologia, Neurologia, Psiquiatria e Pneumologia, o profissional da saúde poderá receber treinamento adicional na área Medicina do Sono.
Medicina Tropical
Caso opte pelo programa de residência em Infectologia, terá formação também em Medicina Tropical. De acordo com o CFM, esse setor da Medicina vai trabalhar especificamente com doenças como malária, febre amarela, dengue, esquitossomose e leishmaniose, típicas de regiões tropicais.
O primeiro tesoureiro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Marcos Antônio Cyrillo, lembra que a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical é uma instituição ainda mais antiga do que a própria SBI. Cyrillo avalia positivamente a criação desse campo de atuação média, já que as moléstias tropicais podem atingir de 2 bilhões a 3 bilhões de pessoas, levando em consideração que a maior parte da população mundial vive em regiões tropicais.
A perspectiva de Cyrillo também é que a criação dessa especialização leve mais médicos a estudarem as doenças tropicais e estimule cada vez mais os investimentos no combate a tais moléstias. “Por muito tempo, as doenças tropicais foram negligenciadas, sobretudo pelos laboratórios, já que eram moléstias específicas de países pobres e pessoas pobres”, avalia.
Medicina paliativa
Já nas especialidades como Clínica Médica, Cancerologia, Geriatria e Gerontologia, Medicina de Família e comunidade, Pediatria e Anestesiologia, haverá treinamento focado na área de medicina paliativa.
Nessa área, vale pontuar que dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 65% dos portadores de doenças crônicas que correm risco de morrer necessitam de cuidados paliativos.
Soares, da AMB, ainda complementa que, com o aumento da expectativa de vida e a valorização da qualidade de vida, a medicina paliativa se torna cada vez mais requisitada. “As medidas paliativas são muito importantes para doenças próprias do envelhecimento”, pontua.
Dor
Por fim, a área de atuação da dor, que era associada anteriormente apenas às especialidades Anestesiologia e Neurologia, passa a ser associada adicionalmente à acupuntura, medicina física e reabilitação, Neurocirurgia e Ortopedia e Traumatologia.

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